Sempre que lembro da primeira vez que comprei cripto, me surpreende o tamanho da distância que o mercado percorreu desde então. Minha primeira experiência foi em 2013, quando eu ainda era um jovem estudante universitário na Holanda. O Bitcoin fez minha mente explodir.
Lembro de dizer a plenos pulmões, para meus colegas de classe, que essa tecnologia ia gerar um impacto estrondoso na sociedade, diferente de qualquer coisa que nossa geração já tivesse visto. Não foram muitos os que foram convencidos. Mas eu sabia que era bem difícil eu estar errado. Quase uma década depois, posso dizer com confiança que meu tato indicou o caminho certo.
O universo de tokens já passou por várias evoluções ao longo da sua curta existência. Bitcoin deu origem a dezenas de redes derivadas, além de versões alternativas da primeira criptomoeda. A Ethereum foi pioneira em contratos inteligentes e possibilitou o nascimento das finanças descentralizadas e das NFTs, tecnologias tão revolucionárias que podem mudar paradigmas da Economia, cultura e infraestrutura de dados, com impacto que pode se tornar comparável ao da imprensa gráfica ou da própria Internet.
A Ethereum, inclusive, foi o que inspirou a mim e ao meu sócio, David Hoggard, quando lançamos a Monolith, a primeira carteira cripto com um cartão de débito Visa para gastos no mundo real.
Se na época do surgimento da Ethereum já era difícil acompanhar o mercado, agora é quase impossível ficar por dentro de tudo. Temos dezenas de milhares de tokens, dezenas de blockchains e uma porção de aplicações animadoras. Até 2030, o número de tokens e as formas de aplicação da sua tecnologia devem explodir.
Ainda que os projetos que existem hoje já sejam inovações importantes, a tokenização deve dar origem a muitas outras soluções nos próximos anos. Na verdade, é bem provável que as aplicações mais promissoras da tecnologia ainda nem existam. Vamos ver tokens sendo usados para tudo, desde compra e venda de imóveis até rastreamento de produtos em escala global, e podemos ter certeza de que essas inovações vão transformar a maneira como os seres humanos interagem entre si e com o mundo. É por isso que estou bem entusiasmado por participar dessa evolução.
Mas para que a economia cripto esteja à altura de seu potencial, nós devemos trabalhar para diminuir sua barreira de entrada e ajudar mais pessoas a participarem desse universo. Descobrir e negociar tokens tem que ser um processo simples, mas no geral ainda é necessário muito conhecimento técnico para fazer parte do mercado.
Eu e David esperamos mudar esse cenário, otimizando a descoberta de novos criptoativos através de nosso aplicativo, token.com. A nova atualização do app, lançada no Brasil este mês, facilita o acesso a nichos do mercado, e conecta os interesses de cada usuário a conjuntos de tokens organizados em Coleções temáticas.
Adotamos esse caminho porque acreditamos que faz toda a diferença quando os investimentos em cripto realmente fazem sentido para os usuários. No futuro, esperamos que a tokenização permita que todos possam investir em tudo que desperta o seu interesse, moldando o mundo ao seu redor.
O mercado cripto está passando por momentos difíceis, mas minha convicção no potencial transformador dos tokens nunca foi tão forte. Então se você investiu e está se sentindo para baixo neste momento, gostaria de te encorajar a continuar acompanhando de perto.
O cenário a longo prazo ainda é um mundo mais livre, que nós vamos criar coletivamente através das nossas decisões de investimento. É um mundo em que podemos ser fortalecidos pela prosperidade compartilhada e as condições do jogo estão niveladas para todos – e esse é definitivamente um mundo pelo qual vale a pena lutar.
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Mel Gelderman, CEO e co-fundador da token.com
Investir em criptoativos envolve assumir riscos. Devido à natureza volátil do mercado cripto, os investidores podem estar sujeitos a perder seus fundos quando compram tokens. Os retornos dos investimentos em criptoativos não são garantidos, portanto usuários do nosso aplicativo devem estar sempre cientes dos riscos.
